O painel “Fundos comunitários e para comunidades: em defesa do clima, da biodiversidade e do bem viver” foi realizado no dia 15 de novembro, no Círculo dos Povos – Zona Verde, durante a COP30. O encontro reuniu diferentes fundos atuantes no Brasil dedicados ao fortalecimento de iniciativas locais voltadas à justiça climática, à proteção da biodiversidade e à promoção do bem viver.
A Rede de Fundos Comunitários da Amazônia (RFCA) esteve representada por Maria do Socorro, do Fundo Puxirum, e por Lainton, do Fundo Mizizi Dudu. Ambos compartilharam experiências, trajetórias e reflexões sobre a importância de mecanismos financeiros comunitários que valorizam saberes tradicionais, fortalecem territórios e ampliam a autonomia das populações locais frente aos desafios climáticos.

Durante o painel, os participantes destacaram como fundos comunitários têm contribuído para iniciativas de base que atuam diretamente na defesa da floresta, no cuidado com a biodiversidade e na construção de formas de vida mais justas e sustentáveis. O debate reforçou que soluções climáticas eficazes precisam partir dos territórios, reconhecendo o protagonismo das comunidades que há gerações cuidam da Amazônia e de outros biomas.
O encontro encerrou com o chamado à ampliação do apoio a esses fundos, reafirmando que investir em comunidades é investir no futuro do planeta.
O QUE É A RFCA?
É uma articulação formada por Fundos Comunitários das organizações sociais da Amazônia que se unem para compartilhar experiências, construir conhecimentos coletivos, fortalecimento mútuo, planejar ações de incidência política e potencializar a democratização do acesso a investimentos de base comunitária.
RFCA NA COP30
A participação da Rede de Fundos Comunitários da Amazônia tem apoio de organizações como a Ford Foundation e Climate and Land Use Alliance (CLUA).











